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sábado, 9 de fevereiro de 2013

como nossos pais

Oi galera, vim aqui hoje mais uma vez para postar algo muito interessante que vi no http://www.radioblogplayhits.com e que gostaria que vocês refletisse sobre esse texto. 

   Muito bem, amigos!
Se inicia agora mais uma série de 4 artigos, sobre música.
E o primeiro artigo vai ser um tema pouco comentado.

   Eu já tenho meus 16 anos de existência, e sou classificado como um
"careta musical". Isso por que tenho gostos diferentes de todos os
adolescentes que conheço da minha faixa de idade.
Mas isso tem uma explicação que julgo ser uma boa justificativa.

   Na nossa infância, ouvimos muitas músicas que condizem com nossa
idade, aquelas cantigas de roda que rodaram o Brasil todo mas que hoje
já não existem mais.
Nossos pais ainda eram mais cultos, ouviam Trem da Alegria e Balão
Mágico, que vamos combinar, foram dois grupos que marcaram época.
E o que antes era um benefício agora é um problema: acabamos também
ouvindo mesmo sem saber o sentido das letras, as músicas que nossos pais
ouvem.

   Certamente você conhece desde criança alguma música do Zezé de
Camargo e Luciano, e não foi aprendendo com a tia do jardim não.
É importante termos uma noção do que nos aguarda no futuro, e a música nos
dá essa noção, mas só percebemos isso depois que crescemos.

   Ah, sim! A parte ruim disso tudo...
Que tipo de música se ouve hoje? Que tipo de música as crianças ouvem
hoje na escola?
A música sexualizada está tomando grande parte de nossa cultura e
impedindo que essa cultura seja passada para nossas crianças, que desde
pequenas sabem o que significa na linguagem popular termos como "pegar"
e "ficar".
Vem então a pergunta: Que tipo de música essas crianças vão passar para
os filhos? Que tipo de música nós vamos passar para nossos filhos?

   Eu sei, parece um drama, parece piegas, parece clichê. Mas isso tudo
é culpa da minha caretice, que mantenho com muito orgulho e espero
passar para meus filhos e demais jovens e crianças que conheço.
Afinal, são poucos os adolescentes que conhecem a fundo as canções de
Elys Regina, Djavan, Gilberto Gil, Caetano Veloso...
Mas temo não poder fazer muito, já que estes cantores já estão velhos
para muita gente, e a nova geração da MPB certamente não agrada muitos
amantes e conservadores.
Diferente do sertanejo, que com essa "nova cara", agrada milhões de
adolescentes que farão questão de manterem-se fãs por muitos e muitos
anos.

   Podemos concluir que assim como a educação vem de berço, a cultura
musical também. E devemos tratá-la como uma prioridade, afinal ela pode
influenciar muitas decisões que tomaremos quando adultos.

Maurício da Silva Rodrigues - Redação Blog Play Hits

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