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segunda-feira, 16 de fevereiro de 2015

Resumo II a preparação do ator stanislaviski

Resumo: Quando atuar é uma arte.

Neste capítulo o diretor conversa com os alunos que estavam em sena no primeiro capítulo. Ressalta os pontos que foram esplendorosos durante a peça e os que não
foram. Faz uma pergunta bem interessante. "Esses momentos felizes, por si mesmos, nós podemos reconhecer como pertencentes à arte de viver um papel. E o que é essa
arte"?
Ao fazer essa pergunta, soube que um de seus alunos não conseguia responder mesmo tendo-a vivido. Então ele falou: " - O quê? Não se recorda de sua própria
excitação interior? Não se recorda que suas mãos, seus olhos e seu corpo todo tentavam atirar-se para diante, buscando agarrar qualquer coisa? Não se lembra como
mordia os lábios e mal podia conter as lágrimas"?
O aluno lembrou-se, mas mesmo assim não sabia responder a pergunta. O diretor porém, perguntou para o aluno se ele atuou intuitivamente. O aluno respondeu que
sim, e ficou confuso, perguntou se isso era bom ou mau. Ele respondeu que era bom quando o subconsciente o levava para estrada certa, e muito mau quando ele não
o leva e faz o contrario, leva para a estrada errada. Ele continua falando que é muito bom quando o ator sente na peça o personagem verdadeiramente, mas há um risco
de não da certo, e para isso é preciso a ajuda do consciente, além do subconsciente. Para levar o ator ao caminho certo. Ressalta que é um pouco complicado, mas
com muito treino é possível manter os dois em equilíbrio.
Tem uma frase que me marcou muito nesse capítulo: "Pode-se representar bem e pode-se representar mal. O importante é representar verdadeiramente". Essa frase
indica
que devemos ser verdadeiros com nós mesmos em cena. Não adianta fingir um sentimento que na hora não estamos sentindo. Não adianta forçar um choro que não estamos
querendo chorar. É por esse motivo que devemos trabalhar nosso subconsciente juntamente com nosso consciente. Para entrar verdadeiramente nos sentimentos, e saber
a hora de sair. Isso não quer dizer que devemos pensar em algo que nos aconteceu e usar ela para chorar diretamente. Mas sim, usar a lembrança daquele sentimento,
para pensar como o personagem em que estamos interpretando está se sentindo. Ser verdadeiramente ele.
Com tudo, neste capítulo stanislaviski quis mostrar a forma da verdade que muitos tentam trazer em sena e não conseguem. Mostrou a forma em que não devemos agir
em sena, e a forma que devemos procurar usar para estar em cena.

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