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segunda-feira, 16 de fevereiro de 2015

resumo a preparação do ator IV stanislaviski

Resumo: A imaginação.

Neste capítulo Stanislaviski fala sobre a imaginação. No capítulo anterior ele havia deixado os seus alunos pensando em como eles imaginariam uma situação, e
a tornaria verdadeira para eles sem que estivesse usando suas próprias emoções, mas sim a do personagem vivido. Já neste capítulo, ele explicará bem mais sobre
isso, e levou seus alunos ao seu apartamento e lhes mostrou vários desenhos feitos por um artista que estavam desenhados em sua parede.
Ressaltou que este artista desenhara estas obras, usando sua imaginação. Já que ele desenhava peças que ainda não estava escrita.
"Quem acreditaria - acrescentou - que isso foi pintado por um homem que em toda a sua vida jamais ultrapassara os subúrbios de Moscou? Tirou uma cena ártica
daquilo que via em casa, no inverno, de histórias e publicações científicas, de fotografias. Com todo esse material, sua imaginação pintou um quadro..."
Com isso ele quis mostrar a seus alunos que a imaginação não precisa nascer de algo vivido realmente, mas sim de algo que você imagina ser vivido pelas pessoas.
Ele explica também a diferença entre imaginação e fantasia. Imaginação segundo ele cria coisas que podem existir ou acontecer, e fantasia cria algo que nunca
vai acontecer da mesma forma em que se é imaginado.
Ele ainda fala que tanto a imaginação quanto a fantasia é indispensável para o artista como um todo, pintor, ator, dramaturgo em fim... É necessário para todos
os artistas como um todo.
Ele também relata que as crianças tem esse modo de imaginar. Então vejo que nós como pessoas ainda temos essa imaginação dentro da gente, não somente os artistas,
mas sim todos. A diferença é que nós como artistas temos que trabalhar mais com esse lado imaginativo e fantasioso. Pois isso está dentro da arte em geral.
Vemos também que neste capítulo ele fala que temos que usar de uma imaginação ilustrativa para que poça mos interpretar tanto com o espírito quanto com o esterno.
Usar de sensações vividas por nós e transferi-la para a sensação vivida pelo personagem. Ser o personagem, mas lembrando que aquele é o personagem e não nós. Aquela
é a sensação do personagem naquele devido momento e não a nossa, mas saber que naquele momento somos o personagem. Mas só naquele momento. Ilustrar como seria aquele
personagem naquele tempo, e espaço.
No fim da aula de seus alunos ele conclui: " "Toda criação da imaginação do ator deve ser minuciosamente elaborada e solidamente erguida sobre uma base de
fatos. Deve estar apto a responder a todas as perguntas (quando, onde, por quê, como) que ele fizer a si mesmo enquanto incita suas faculdades inventivas a produzir
uma visão, cada vez mais definida, de uma existência de 'faz de conta'. Algumas vezes não terá de desenvolver todo esse esforço consciente, intelectual. Sua imaginação
pode trabalhar intuitivamente. Mas vocês mesmos já viram, por experiência própria, que não se pode contar com isso. Imaginar em geral> sem um tema bem definido
e cabalmente fundamentado, é trabalho infrutífero. "Por outro lado, uma atitude consciente, arrazoada, para com a imaginação, produz, muitas vezes, uma apresentação
da vida falsificada e anêmica. Para o teatro isso não serve. "Nossa arte requer que a natureza inteira do ator esteja envolvida, que ele se entregue ao papel, tanto
de corpo como de espírito. Deve sentir o desafio à ação tanto física quanto intelectualmente, porque a imaginação, carecendo de substancia ou corpo, é capaz de
afetar, por reflexo, a nossa natureza física,. fazendo-a agir. Esta faculdade é da maior importância em nossa técnica de emoção. "Portanto: cada movimento que
vocês (fazem em cena, cada palavra que dizem, é resultado da vida certa das suas imaginações. "Se pronunciarem alguma fala ou fizerem alguma coisa mecanicamente,
sem compreender plenamente quem são, de onde vieram, por que, o que querem, para onde vão e que farão quando chegarem lá, estarão representando sem a imaginação.
Esse período, quer seja curto, quer longo, será irreal, e vocês não passarão de autômatos, de máquinas às quais se deu
corda".

Um comentário:

  1. Aqui Stanislaviski dá dicas importantes para o ator e sua postura diante da profissão.

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